quinta-feira, 22 de maio de 2014

Estudo de Caso: Julio Worcman - Empreendedorismo

Julio Worcman: um empreendedor de sucesso*

Júlio Worcman é um empreendedor de sucesso. Sua história mostra como o verdadeiro
empreendedor busca aproveitar as oportunidades na hora certa, mas muitas idéias e tentativas
não dão certo, rendendo apenas algum aprendizado. Ele é CEO (Chief Executive Officer –
Presidente) da Synapse-Brazil (http://synapse-brazil.com), uma empresa situada no Rio de
Janeiro, especializada em distribuição das produções audiovisuais independentes brasileiras para
o mercado internacional, e em distribuição das produções independentes estrangeiras para o
mercado nacional de televisão e vídeo. A empresa, atuando no mercado desde 1991, é
considerada a principal empresa brasileira deste negócio no segmento de documentários e
programação infantil com perfil didático.
Júlio estudou agronomia até a metade do curso, não chegando a concluí-lo. Nesse período,
criou processos de laboratório para pesquisa e identificação de substâncias naturais que fossem
antibióticos específicos para pragas que assolam certas lavouras brasileiras. Realizou pesquisas
sobre o uso de energias alternativas, como a solar, a eólica e a reciclagem de orgânicos gerando
gás metano, porém ainda sem o despertar do empreendedorismo, característica que seria
marcante em sua vida.
Tudo começou com um acontecimento que para muitos pode ser considerado ocasional,
mas para ele foi o início de uma mudança radical em sua vida:
“Troquei o mundo da pesquisa em fitopatologia/química e sobre novas fontes de energia
(por perceber que meu perfil não se adaptava à vida em laboratórios) em virtude da primeira
greve em serviços públicos que testemunhei na vida, a dos motoristas de ônibus do Rio de
Janeiro, em 1979, movimento que me impressionou e que, por isso, documentei com uma
câmera super-8 e com um gravador portátil a tiracolo.”
Júlio fez vestibular para jornalismo, passou e jamais retornou à Universidade Rural. Seu
primeiro estágio foi no departamento de documentação e pesquisa (para o jornalismo) da TV
Globo, período em que conseguiu fazer um curso de cinegrafista interno da Globo.
“Paralelamente, a história política do Brasil me fascinava e, durante seis meses, escrevi
seis horas por dia, com um amigo, Vinicius Vianna, um roteiro cinematográfico sobre o
personagem Cabo Anselmo. Talvez por sermos muito jovens, não conseguimos recursos para
realização do projeto.
“A inviabilidade do projeto abriu um vazio que se abateu sobre mim. Não havia nada que
me cativasse no horizonte profissional daquela época. Surgia o vídeo portátil como revolução
tecnológica para o barateamento dos custos de produção de jornalismo e, teoricamente, um
modo acessível de dar aos cidadãos não corporativos a possibilidade de expressarem-se pela
televisão com baixo custo.
“Negociei com a família um empréstimo para poder viajar para Nova York, com objetivo
de estudar vídeo. Consegui, viajei e, 15 dias após chegar ao destino, consegui um estágio como
cinegrafista numa ONG que operava uma programação em um canal de acesso público nos
sistemas de TV a cabo. A ONG chamava-se Channel L e aplicava os preceitos da Pedagogia da
Libertação, de Paulo Freire, à TV a cabo, dando às organizações sem fins lucrativos os meios
necessários para produzirem os próprios programas de televisão, com direito a documentários
sobre o assunto em pauta, além de debates em estúdio, com participação ao vivo de
telespectadores.”
Nesse período nos Estados Unidos, Júlio teve contato com tecnologias e teorias ligadas ao
direito à informação e à democratização das comunicações. De volta ao Brasil em 1981,
estagiando na redação do Jornal do Brasil, continuou acompanhando de perto o movimento da produção de documentários independentes, e se antecipando ao futuro que estava por vir em
função das tecnologias que apontavam para a democratização das comunicações.
Inquieto, Júlio elaborou um projeto de pesquisa sobre a Democratização das Comunicações
e a Democratização da Sociedade – que incluía um trabalho de consultoria a organismos da
sociedade como Famerj e Faferj – , e conseguiu, por dois anos, bolsa de iniciação científica do
CNPq, orientada por Muniz Sodré, da UFRJ: “Esse trabalho foi interessantíssimo, e gerou
inúmeros resultados...” – disse Júlio.
No jornalismo, logo percebeu o interesse emergente da sociedade pelo mundo dos
computadores e vídeo. Propôs ao editor do jornal, na época Paulo Henrique Amorim, uma
coluna no caderno de classificados sobre vídeo, videogame, microcomputação e afins. A coluna
durou mais de cinco anos. Devido à intensa produção de pautas, começou a produzir matérias
também para suplementos de outros jornais e revistas especializadas, e tornou-se praticamente
uma agência (de um redator apenas) de reportagens sobre esses assuntos e sobre o futuro da
tecnologia de informação. Conseguiu um bom rendimento, para um rapaz daquela idade, com
este trabalho que era, porém, muito cansativo.
Uma curiosidade no meio do caminho, que Júlio considera um desvio de rota: “Cansado,
tomando banho na casa de minha namorada, tive uma idéia de um objeto plástico com largo
potencial para uso doméstico feminino: um gancho-pregador com o qual as moças poderiam
pendurar suas calcinhas para secar no alto, no cano do chuveiro, e não na torneira, como era
tradicional – mas onde sempre molhava novamente, com o banho de outra pessoa. A idéia
ganhou dimensão comercial a partir de um projeto de campanha publicitária cômica na
televisão, uma piada. Requeri um registro de patente (excelente aprendizado!), mas o projeto
não deu certo porque o circuito de camelôs e pirataria de objetos de plástico injetado com
certeza extraviaria rapidamente o mercado criado pela campanha de televisão elaborada...”
Três fatos ocorridos no final da década de 1980 levaram Júlio a criar uma empresa para
distribuição internacional da produção audiovisual independente brasileira na Europa: o
aparelho de fax a preço acessível (quando custava US$1.000), o formato VHS ter-se tornado um
padrão mundial e o processo de privatização das televisões européias, que começavam a
estruturar departamentos de compras para cada modalidade de programação.
Esta exportadora de programas brasileiros funcionou. O negócio, porém, não prometia
muito, devido ao pequeno número de bons títulos produzidos anualmente à época no Brasil.
Mas a participação em festivais no exterior (levando programas do Brasil), onde conheceu
bastante da produção estrangeira de documentários, deu-lhe a luz que faltava: importar para o
Brasil programas que gostaria de ver exibidos nas emissoras brasileiras.
Para se ter uma idéia, a cada ano a empresa analisa cerca de mil títulos, indexa setecentos
em banco de dados (em que é possível fazer pesquisas por palavras-chave, produtores, diretores,
país de origem etc.), licencia os direitos de televisão e vídeo para o Brasil e produz as versões
brasileiras de cerca de duzentas horas de programação. De 1995 a 2007, a empresa cresceu em
média 10% ao ano, superando os R$4,5 milhões/ano de receita.
“Nos idos de 1993, apesar do bom funcionamento da distribuidora, senti-me desatualizado
com relação às novas tecnologias multimídia que surgiam, como, por exemplo, os CD-ROMs,
cujo funcionamento e potencialidades não conseguia compreender substancialmente. Reuni
amigos em torno de um grupo de estudos sobre o assunto. O grupo de estudos levou-me a
compreender os mecanismos da Internet e a conhecer o projeto da interface gráfica www, que
tornaria a Internet comercial em 1995. Nesse ano formulei e produzi, com ajuda de um casal de
amigos que trabalhavam em Washington, no Banco Mundial, meu primeiro piloto de website, o
Museu do Fonograma Brasileiro, um sistema com base em banco de dados e que serviria como instrumento de pesquisa e divulgação da música brasileira. Apresentamos o projeto às grandes
gravadoras de discos que atuaram no Brasil. Todas mostraram grande interesse, e chegamos a
ter certeza de que o projeto conseguiria passar do protótipo à realidade. Mas as gravadoras,
por trabalharem em acirrada concorrência, não conseguiram se unir para financiar um projeto
que demandava uma ação coletiva...” (Mais uma idéia não realizada na bagagem de projetos de
empreendimentos prazerosos.)
O principal projeto ao qual Júlio tem-se dedicado nos últimos anos, como ele mesmo diz,
“com foco e sinergias óbvias (finalmente!)”, é o de alavancar a exploração do conteúdo
multimídia da distribuidora Synapse-Brazil – mais de duas mil horas em programas curtos nos
gêneros edutainment e infotainment, já em versão brasileira –, por meio de licenciamentos para
vários mercados da Internet: redes de escolas, web-sites de conteúdo segmentado, operadoras de
broadband etc. E ele tem conseguido colocar suas idéias em prática.
Em 2002, lançou o portacurtas.com.br, segundo Júlio, “o precursor absoluto do You Tube”:
portacurtas.com.br/estatisticas1.asp e portacurtas.com.br/relatorios/index.htm. Em 2003, sua
empresa publicou o projeto Tamanduá Cultural, que veio a dar em 2005 na criação do Instituto
Tamanduá (institutotamandua.org.br). Ainda em 2005 foram dados os primeiros passos que
levaram à inauguração, em 2007, de modo independente, do portal curtanaescola.org.br, que
promove o professor brasileiro à condição de professor-autor.
Fora o andamento diário e todas as circunstâncias que sempre se desenvolvem (nos planos
tecnológico, regulatório e político, inclusive co-produções incentivadas de filmes brasileiros)
em torno da Synapse-Brazill Prod & Dist Ltda e da Synapse Produções Ltda, recentemente Júlio
criou ainda a nova Aviva (avivanet.com.br). Mas segundo Júlio, “e persiste a sensação que
(quase) nada aconteceu, AINDA... TUDO ESTÁ POR VIR!”
Como Júlio é empreendedor, não deixa de estar atento a novos mercados, novas idéias, e
não se cansa de trabalhar, pois sempre estará envolvido em novos projetos, já que: “O tempo é
exíguo, não dá para levar a cabo tudo que desejamos...” No entanto, ele também não se cansa
de dizer: “Ser empresário é saber aproveitar oportunidades que se apresentam, e sobretudo
conseguir aprender com os esforços que não resultaram em sucesso. ”
Histórico da Synapse-Brazil
A Synapse está entre as principais distribuidoras independentes de conteúdo audiovisual
brasileiro para o mercado internacional de televisão, IPTV, DVD e Internet. Em operação
desde 1991, a empresa possui marca reconhecida no exterior, tendo licenciado mais de 200
títulos brasileiros para canais como: Canal + (França), Planète (França), Channel 4
(Inglaterra), ARTE (França/Alemanha), CBC (Canadá), SBS (Australia), Discovery Channel
(Estados Unidos), RTP (Portugal), Fox (América Latina).
A Synapse distribui programação selecionada de diversos gêneros e formatos – desde
documentários, curtas-metragens –, séries e musicais até filmes de longa metragem. Alguns
títulos que estão ou já estiveram sob distribuição exclusiva da empresa são: Chico Buarque –
Cidades; A Vida Como Ela É; Eletrodoméstica; Pierre Verger – Mensageiro entre dos mundos;
Além Mar; Nós que aqui estamos, por vós esperamos; Caetano Veloso – Prenda Minha;
Extremo Sul; Dia de Festa; Dona Helena; Meninas.
Para alcançar seus objetivos de vendas, a empresa participa anualmente dos principais
mercados internacionais de televisão como MIPTV e MIPCOM em Cannes, França. Além
disso, possui e mantém um banco de dados com mais de 800 compradores internacionais e
disponibiliza seu catálogo na Internet, o que possibilita ações de marketing dirigidas e
eficientes.


Questões referentes ao estudo de caso
1. Quais características empreendedoras podem ser identificadas em Júlio Worcman, após 
conhecer a história de sua trajetória até conquistar o sucesso fazendo o que gosta, em 
uma empresa promissora? (Use como referência as características do empreendedor de 
sucesso listadas no material didatico)
Depois que ele passou a compreender o que realmente fazia parte do seu mundo, abrangendo a visão; não exitou em sacrificar os seus anos de pesquisas e todo seu conhecimento.*Ele visualizou uma oportunidade* , e embora tenha tido alguns fracassos, não desistiu, pois ele acreditava em si mesmo, e fazia de cada perda , um aprendizado. *Ele obteve auto-Confiança*


2. O que levou Júlio a identificar a oportunidade de negócio de sua vida? Quais fatores 
influenciaram sua decisão? Por que Júlio desistiu de outras oportunidades de negócios, 
mas sempre se manteve atento ao que ocorria à sua volta?
"Tudo começou com um acontecimento que para muitos pode ser considerado ocasional,
mas para ele foi o início de uma mudança radical em sua vida: " (Trechos do estudo)
Ele visualizou a oportunidade em 1979 na greve dos motoristas, onde teve o contato com uma câmera e com um gravador portátil , que despertou nele um interesse em prosseguir neste caminho.
A partir de então, começou agregar valores para si; fez vestibular, viagens em prol de adquirir mais experiencias,e jamais se interessou em voltar para a Universidade rural, porque ele sabia onde queria chegar , e tinha um objetivo. Nunca perdeu a vontade de aprender, e por isso, fez pesquisas, tentou; errou; aprendeu , persistindo em encontrar novas maneiras, novos jeitos, novos olhares, até chegar ao ponto do sucesso que ele tanto almejava.

3. Identifique as principais fases da vida de Júlio, procurando fazer um paralelo com algum 
empreendedor de sucesso que você conhece. Quais as semelhanças entre eles? Quais as 
diferenças? Como a identificação da oportunidade de negócios ocorreu em cada caso?
As suas melhores fases, se deu por conta de suas insatisfações, ele sempre queria atingir algo maior e melhor.  Suas ideias apareciam quando Julio se sentia cansado, e ele não tinha outra saída a não ser ir para outros caminhos...

Luly- A pequena sonhadora de Senesbill

A cidade de Senesbill é um Vilarejo, situado em um vale, rodeada de montanhas rochosas , um lugar muito misterioso. 




Nesse lugar, moram pessoas digamos assim,um tanto quanto  interessantes.

Uma família de sambistas ; uma mãe solteira lutando para promover sua filha mais velha na mesma carreira , com mais uma filha menor, a pequena e sonhadora Luly. 

Uma avó e seu netoproprietários de uma pousada, onde o grande atrativo e o seu restaurante.

Essa pousada recebe como hóspede uma estudante de rádio , atraída pela aparente tranquilidade do local . 


 Um profissional critico culinário, que está em uma temporada de trabalho nessa pousada, a pedidos dos proprietários.  

 Encontram - se hospedados  la também uma cantora famosa, que vem para sua única apresentação muito esperada pelos seus moradores.






No dia que antecede o show, as preparações começam : A montagem do palco ,os ensaios ,e o preparo dos alimentos que iriam ser servidos .

 `` Finalmente o chega o GRANDE DIA ``.
 No ápice do show, onde mãe e suas filhas são convidadas a subir no palco para sua participação especial. Em meio a isso, a estudante percebendo uma movimentação estranha , decide chamar sua amiga jornalista que estava em uma cidade próxima. Chegando lá ,elas deparam com a seguinte situação: pessoas comendo compulsivamente e passando mal. Diante dos fatos, as amigas procuraram o policial e relatam o ocorrido. Enquanto isso ,  a mãe sambista da por falta de sua filha mais nova , a qual  disse ter visto um vampiro no meio da multidão . 


Assustada , começa a gritar pela sua filha  , causando muito mais alvoroço .Se aproveitando disto , a jornalista vê ali uma oportunidade de fazer uma grande reportagem. Neste momento ela avista  o vampiro , avisa o policial  e sua amiga e todos saem no encalço do mesmo , descobrindo ser um ele farsante. 

Na investigação final,se conclui que o falso vampiro havia forjado o sequestro da criança , aliado a própria mãe, a qual tinha por intenção de promover a filha mais velha , através desta encenação.                                                                                                                                                                                       Enfim...  
a menina acorda e percebe que tudo não passou apenas de um SONHO.





Trabalho Realizado em Grupo:Dinâmica: A dinâmica do grupo era criar uma estória com objetos escolhidos e após a escolha de um personagem, elaborar a criação da estória.
E essa foi a conclusão do trabalho realizado em grupo .


Professor: Rafael 




Eu sou o Rádio - Hélio Ribeiro

Eu sou o Rádio "Não envelheço, me atualizo."
                       
" Meu nome é rádio, minha mãe é dona Ciência, meu pai é Marconi.
Sou descendente longínquo do telégrafo, sou o pai da televisão.
Fisicamente sou um ser eletrônico.
Meu cérebro foi formado por válvulas, minhas artérias são fios por onde corre o sangue das palavras.
Meus pulmões são tão fortes que consigo falar com pessoas dos mais distantes pontos deste pequeno planeta chamado Terra.
Minha vitamina chama-se kilowatt. Quanto mais kilowatts me dão, mais forte eu fico e mais longe eu falo.
Hoje, graças as baterias que me alimentam eu posso simultaneamente levar informações aos contrafortes das cordilheiras, às barrancas dos rios, ao interior de veículos que trafegam no centro nervoso das grandes cidades, à beira plácida dos lagos, à cabeceira dos doentes nos hospitais, aos operários nas fábricas, aos executivos nos escritórios, aos idosos que vivem só e às crianças que só vivem.
Eu falo aos religiosos, aos ateus, às freiras, às prostitutas, aos atletas, aos torcedores, aos presos, aos carcereiros, banqueiros, devedores. Falo aos estudantes e professores…
Seja você quem for, eu chego lá, onde quer que você esteja!
Ao meu espírito resolveram chamar “ondas”.Eu caminho invisível pelo espaço para oferecer ao povo a palavra, a palavra nossa de cada dia.
Mas estou sempre sujeito a cair em tentação e às vezes não consigo me livrar de todo mal.
Quando eu nasci, meu pai me disse que eu tinha uma missão: ajudar a fazer o mundo melhor, entrelaçando os povos de todas as partes deste planeta.
Meu nome é rádio.
Eu não envelheço, me atualizo. Materialmente eu sou aperfeiçoado a cada dia que passa.
As grandes válvulas do meu cérebro foram substituídas por minúsculos componentes eletrônicos.
Os satélites de comunicação, gigantescos engenhos girando na órbita deste planeta, permitem hoje que eu seja mais universal, mais dinâmico e menos complicado, como meu pai Marconi queria que eu fosse.
Minha forma técnica tem sido aperfeiçoada a milhares de anos luz, mas eu acho que no todo, o meu conteúdo ainda necessita ser burilado e melhorado, e trabalhado e aperfeiçoado.
Tenho noção, mas eu já perdi a conta, do número de pessoas que eu ajudei indicando caminho, devolvendo a esperança, anulando a tristeza, conseguindo remédios, sangue, documento perdido, divulgando nascimentos e passatempos.
Mas eu não sou tão sério assim como eu posso estar parecendo.
Na verdade, um dos meus principais interesses é fazer com que as pessoas vivam mais alegres.
Por isso, passo grande parte do meu tempo ensinando as pessoas a cantar e a dançar, minha grande vontade é a de ser amigo, sempre.
O amigo que todos gostariam de ter: útil nas horas sérias, alegre nas brincadeiras e responsável… sempre!
No esporte tô sempre em cima do lance; nos dois lados da rede das bolinhas de tênis ou de voleibol, e lá vem bola, na área do futebol, jogou na cesta tô lá, nadou, pulou, saltou, pegou, virou, driblou…
Pode ser no pequeno clube da periferia ou nos grandes estádios Olímpicos.
Tenho noção de minha força política. Com uma notícia que dou, eu posso ajudar a eleger o diretor de um clube ou derrubar um presidente.
Entendo minha grande responsabilidade de agente acelerador das modificações sociais.E morro de medo, que me transformem em um mentiroso alienador.
Sem querer ser vaidoso, eu posso até afirmar que se eu não tivesse nascido, o mundo não seria o mesmo.
Meu nome é rádio.
Eu não quero ser mal entendido.
Eu sou apenas um instrumento.
Para fazer tudo isso que eu disse que faço eu preciso de uma equipe, de seres humanos, humanos!
Que não tenham medo do trabalho, que entendam de alegria, emoções, fraternidade, que saibam sentir o pulso do campo e o coração da grande cidade.
E que tenham noção básica de tudo aquilo que fazemos é para conquistar ouvidos.
O que jamais conseguiremos, se nos esquecemos, que minha existência se deve ao número dos que me ouvem.
O rádio vale pelo volume e a qualidade dos seus ouvintes.Eu podia fazer muito mais, mas às vezes falta dinheiro pra fazer tudo o que quero.
Eu sei que posso realizar o sonho do meu pai e mudar o mundo pra melhor.
Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou “a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo”
Eu sou apenas o instrumento.
Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão.
Ah, com alegria, muita alegria… Se possível. ”

domingo, 18 de maio de 2014

Radio - Evoluindo com as novas tecnologias

Em meados de 1896 , houve o surgimento de um espetacular vínculo de comunicação, que a partir de então, com seu grande poder , mudaria pessoas, transmitiria novas  ideias, pensamentos, e faria parte da grande evolução das pessoas.
A partir da década de 50, o rádio passou a perder seu espaço com o surgimento da televisão, uma nova forma de transmissão.  E eis que surgiu a necessidade de  reinventar uma nova rádio, um novo jeito de transmissão. A rádio passou a se locomover com os serviços moveis (Carro, e rádios portáteis.).
Novos transistores possibilitaram ouvir rádio em lugares diferentes, e em tempos diferentes.
As estações de rádio começaram a tocar mais música, direcionado para um público mais jovem , e tudo isso fez com que houvesse o desenvolvimento da industria musical, criando um novo formato para história da rádio: o formato musical.
O rádio veio se atualizando,e se convergindo para outros lugares de acordo com as novas tecnologias, visando sempre,  conquistar novos telespectadores em diversos meios: Celulares, tabletes, Radio Portátil, e tudo que tiver acesso a ele, o radio esta la .
Atualmente,  estamos vivenciando um fenômeno da nova era digital, onde podemos atribuir aos mais diversos tipos de classe social, e em diferentes idades,  a informação, a cidadania, o entretenimento, e sobretudo estabelecer uma cultura.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Ética, Moral e Direito

É necessário  dizer que existe diferenças, porem semelhanças , sobre  a ética, sobre a moral, e sobre o direito. 
Ética  é uma regra básica que exige respeito para com as pessoas de nossa volta,  ela é medida de acordo com as nossas ações , através do comportamento humano.  A  ética demanda de cada um de nos, algumas virtudes de comportamento, como por exemplo: Ser honesto, ser corajoso para enfrentar, ainda que seja algo que contrarie a maioria, ser tolerante e flexível , ser integro e ser humilde,a humildade  tem vários significados, e para ser estabelecida uma boa relação entre as pessoas  é necessário a pratica dela; reconhecer seus erros, e saber respeitar os seus limites,e os limites das pessoas. 
Enfim, para uma boa socialização, a  ética se propõe  a tornar o homem cada vez melhor. 
A Moral sobrepõe a ética. A ética é ligada a reflexão humana, o termômetro  que mede o bem do mau, o certo do errado, acoes no geral, diferentemente dela, porem semelhantes, a  moral é aquelas regras que nos foi estabelecida  desde pequenos,  pelos nossos pais, e principalmente por nos mesmo, para o nosso bem viver.  É totalmente relativado aos nossos costumes. Nossa moral sempre é construída através dos nossos regramentos,estabelecidos por nos , e de nossas escolhas. Tao fácil construí-la , mas bem mais fácil , por um deslize destruí-la. 
O Direito é aquele que exige buscar o regramento de cada território. Quando um individuo inflige uma lei por exemplo, alem dele não estar cumprindo as regras daquele lugar, podemos o considerar como anti-éticos.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Rio 2016 - Cheia de Encantos Mil?


E ate engraçado ver que muitos , ate mesmo brasileiros, aceitam a visão em que   este vídeo esta nos tentando passar, a maneira tao linda de quem editou o vídeo institucional, faz com que muitos não pensem realmente se  é  lindo e cheio de encanto como diz ser. Na minha concepção, é  apenas uma fachada , de um Rio de Janeiro que faz parte de um sonho apenas, não de uma realidade, onde existem trabalhadores que não se contentam com seus míseros salários, sempre estão  de alguma forma reivindicando para ter sua valorização como trabalhador, e como cidadão,  como aconteceu  com os garis, que a pouco tempo fizeram uma greve , e onde tudo isso aconteceu? Na mesma cidade onde  nos mostra aquele gari varrendo a rua todo feliz; mas essa  é  a realidade? Vimos com isso que não!   Sem contar que  é  uma  falta de coerência muito grande, expor aquelas pessoas andando ,  fazendo seus exercícios tranquilamente , em um lugar onde  é  considerado uma das  cidade com índices  vergonhosos ; do crime , e da violência.

Realmente este vídeo mostra um Rio de Janeiro,  cheios de encantos mil, uma cidade maravilhosa, o coração do Brasil, mas  é de uma imensurável tristeza dizer     que tudo isso   não faca parte da nossa realidade.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Comunicação: O que é? E o que mudou?


Tempos antigos x Tempos Modernos

A comunicação desde a antiguidade, se faz uma relação necessária , e desde aos tempos antigos até os tempos modernos, o homem procurava um meio de se comunicar, através de gestos, gritos,e  também pela arte , que foi uma porta de encontro com o desenvolvimento da comunicação entre os primeiros humanos, como por exemplo, a pintura rupestre que foi descoberta na época pré-histórica.
No século XX, aconteceu o desenvolvimento das técnicas  que gerou estudos mais específicos .
E nos dias atuais, com o desenvolvimento tecnológico, podemos associar vários meios de comunicar-se, sendo eles, por meio de uma escrita , de conteúdos audiovisuais, e  da  multimídia.
Devido a toda mudança das estruturas da comunicação, a humanidade passou a viver de uma forma nova, onde muitas coisas deixou de ser um obstáculo para a  comunicação entre os seres humanos.
 Algumas formas de comunicações que naquela época eram inexistentes e ate imagináveis, se tornaram algo meramente presente em nosso cotidiano.  Como por exemplo, a facilidade de se comunicar com alguém a longa distancia, por meios de um dispositivo móvel, a qual te disponibiliza não somente de falar com outras pessoas, mas também de escutar musicas , registrar momentos ; através de fotos, videos, reunidos com mil e uma utilidades de comunicação em um só lugar. No entanto, essa facilidade pode se tornar algo crucial em um relacionamento entre as pessoas, levando para longe as que estão perto, e trazendo para perto as que estão longe.
A comunicação é um corpo de ideias organizado, sendo seus componentes , o emissor, o receptor, e a mensagem a quem sera direcionada. Ela é dominante em várias situações do nosso dia-a-dia , e muitas vezes age de forma inconsciente,   e  pela sua grande influência em nosso meio, a comunicação acaba se tornando uma formadora de opinião,capaz de criar entendimentos compartilhados. Atribuindo significados, conceitos, alimentando crenças, valores , hábitos, virtudes. A comunicação sempre estará nos condicionando a mudar.

E chegando ao final deste meu pensamento, e não tirando a minha verdadeira identidade, deixo a disposição de todos os receptores , um lembrete  de estrema importância para ser um bom comunicólogo.
 “A boca fala daquilo que o coração está cheio”. (Mt 15,18).

 Sua voz é a forma mais natural da comunicação, ela pode construir , ou destruir uma ideia, exercendo influências positivas e negativas na vida das pessoas. 
    Você tem um poder em suas mãos, use este poder corretamente.

"Seja sereno e reflita antes de  tornar assimilável uma comunicação."